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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Desaparecimento de arquiteto no RN ainda não é tratado como sequestro


Secretário de Segurança diz que só há sequestro quando pedem resgate.
Petronyo Costa está sumido há mais de 36 horas; Só o carro foi achado.

Petronyo Ulisses da Costa está desaparecido (Foto: Arquivo da família) 
Petronyo Ulisses da Costa está desaparecido
(Foto: Arquivo da família)
Para o secretário de Segurança do Rio Grande do Norte, Aldair da Rocha, o desaparecimento do arquiteto Petronyo Ulisses da Costa, de 27 anos, ainda não pode ser tratado como sequestro. “Sequestro, só quando há pedido de resgate. Ela está sumido há mais de 36 horas, mas não há notícias dele ou de alguém que tenha feito contato com a família. O caso, até o momento, é de desaparecimento”, explicou. Segundo Josafá Araújo da Costa, que é vice-prefeito da cidade de João Câmara e tio do jovem, Petronyo foi visto pela última vez por volta das 22h da terça-feira (4) saindo de um bar nas proximidades da igreja matriz de João Câmara.


A polícia continua realizando buscas na tentativa de encontrar Petronyo. Contudo, ainda não há pistas dele. O carro em que ele estava quando deixou o bar, um Sandero de cor prata, foi encontrado na madrugada desta quinta no bairro de Mãe Luiza, na zona Leste de Natal. O veículo estava com um adolescente de 16 anos e um jovem de 25. Com os suspeitos, a polícia encontrou uma arma. Os dois foram detidos e interrogados pelo delegado Antônio Taveira, mas não revelaram onde está o arquiteto. "Estamos ouvindo pessoas que têm informações precisas para a elucidação deste caso", limitou-se a falar o delegado.
“Estivemos com o secretário Aldair da Rocha e com o comandante da Polícia Militar. O carro já está em poder da família. A polícia rastreou uma ligação em que esses dois ofereciam o carro por R$ 1.500. Eles foram presos e foram para a delegacia. Mas a gente só sabe disso. Estamos muito apreensivos. A gente só quer ele, seja vivo ou morto”, disse o tio.
Ainda de acordo com o vice-prefeito, Petronyo foi visto pela última vez em um bar chamado Espetinho do Dedé, que fica em João Câmara, perto da igreja matriz da cidade. "O dono do bar ia fechar e ele foi embora. Foi a última vez que viram ele. A mãe dele está bastante nervosa”, conta Josafá.

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